Onde quer que eu esteja,
relembro, que
Eu Sou.
relembro, que
Eu Sou.
Essa consciência de que
Eu Sou
tornou-se uma continuidade.
Não meu nome,
minha nacionalidade.
tornou-se uma continuidade.
Não meu nome,
minha nacionalidade.
Essas coisas são fúteis,
absolutamente inúteis.
absolutamente inúteis.
Basta me lembrar que:
Eu Sou.
Eu Sou.
Isso eu nunca esqueço.
Quando estou caminhando,
quando estou sentado,
Quando estou caminhando,
quando estou sentado,
quando estou comendo,
quando estou falando,
sempre me lembro de que:
Eu sou.
Isso foi muito difícil, muito árduo.
No começo
No começo
eu continuava esquecendo:
só houve alguns momentos
dos quais eu me sentia
iluminado,
então isso desaparecia.
dos quais eu me sentia
iluminado,
então isso desaparecia.
Porém não me senti miserável;
mesmo aqueles poucos momentos
foram muitos.
Continuei,
foram muitos.
Continuei,
sempre que eu pude lembrar
novamente segurava o fio.
Quando eu esqueci,
Quando eu esqueci,
não me preocupei,
lembrei-me de novo,
e aos poucos os intervalos
e aos poucos os intervalos
foram diminuindo,
os intervalos começaram a
desaparecer,
os intervalos começaram a
desaparecer,
uma continuidade surgiu.
Hoje minha consciência se tornou
contínua,
eu não preciso usar a mente.
contínua,
eu não preciso usar a mente.
Assim não há
nenhum planejamento,
desse modo eu ajo
a partir da minha consciência,
não a partir da minha mente.
nenhum planejamento,
desse modo eu ajo
a partir da minha consciência,
não a partir da minha mente.
Portanto não há nenhuma
necessidade de qualquer desculpa,
nenhuma
nenhuma
necessidade de dar qualquer
explicação.
Assim
Eu Sou
o que eu quero Ser,
ou o que quer que eu seja;
Assim
Eu Sou
o que eu quero Ser,
ou o que quer que eu seja;
não há nada para esconder.
O que quer que eu seja,
O que quer que eu seja,
Eu Sou.
Eu não posso fazer mais nada.
Eu estou semprenum estado
de contínua lembrança.
Através dessa lembrança,
dessa mentalidade,
dessa mentalidade,
surgiu a autêntica religião,
surgiu a autêntica moralidade.
Isso é o que os Hindus chamam de
auto-lembrança,
o que Buda chamou
auto-lembrança,
o que Buda chamou
de mentalidade correta,
o que Gurdjieff
o que Gurdjieff
costumava chamar de
auto-relembrar,
o que Krishnamurti chama de
auto-relembrar,
o que Krishnamurti chama de
consciência.
Seja como for:
Eu Sou.
Seja como for:
Eu Sou.
Eu não preciso repetir na minha
mente,
“Estou caminhando”.
Se eu repetir,
mente,
“Estou caminhando”.
Se eu repetir,
isso não é lembrança.
Eu estou sempre
não verbalmente
consciente de que ‘Estou
caminhando,
estou comendo, estou falando,
caminhando,
estou comendo, estou falando,
estou escutando’.
O que quer que eu faça,
o meu
O que quer que eu faça,
o meu
‘Eu’ interior nunca é esquecido;
e isso permanece.
e isso permanece.
Isso não é minha auto-
consciência.
Isso é
consciência.
Isso é
minha consciência do Eu.
Auto-consciência é ego.
Auto-consciência é ego.
Consciência do Eu é asmita...
pureza, somente estou
cônscio de que
‘Eu sou’.
‘Eu sou’.
Geralmente, sua consciência está
dirigida para o objeto.
dirigida para o objeto.
Você olha para mim:
toda sua consciência se move
na minha direção
como uma flecha.
Mas você está flechado
em direção a mim.
em direção a mim.
Porém,
sou um arqueiro diferente.
sou um arqueiro diferente.
Eu tenho uma dupla-flecha:
um lado dela mostrando-se a mim,
um lado dela mostrando-se a mim,
outro lado mostrando-se a você.
Uma dupla-
Uma dupla-
flecha é auto-lembrança. Eu Sou o que Eu Sou, e o que Eu Sou contém tudo o que eu preciso Ser. Seja exatamente aquilo o que os outros mais temem: seja você mesmo!
Ser ou não Ser? Eis a questão.
“Eu Sou”
“SALVE EU SOU”
"...e eles (os filhos de Israel) me disseram: Qual é o seu nome? Que lhes direi? E disse Deus a Moisés: Eu sou o que sou. E disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: 'Eu sou' me enviou a vós."
(Êxodo, III, 13,14)