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Na majestosa clemência do tempo e espaço,tornei-me uma estrela, e tenho todo o infinito para explorar. "Mesmo que pequena ou não." Queira

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sexta-feira, 9 de abril de 2010

" Eu Sou "


  Onde quer que eu esteja, 


relembro, que 


 Eu Sou.


 Essa consciência de que 

Eu Sou 


tornou-se uma continuidade.

Não meu nome, 


minha nacionalidade. 

Essas coisas são fúteis, 


absolutamente inúteis. 

Basta me lembrar que: 


Eu Sou.

 Isso eu nunca esqueço.


 Quando estou caminhando,


 quando estou sentado,

quando estou comendo, 


quando estou falando,

sempre me lembro de que: 


Eu sou.







  Isso foi muito difícil, muito árduo. 


No começo 

eu continuava esquecendo: 


só houve alguns momentos

dos quais eu me sentia 


iluminado, 


então isso desaparecia.


Porém não me senti miserável; 

mesmo aqueles poucos momentos 


foram muitos


Continuei, 


sempre que eu pude lembrar 

novamente segurava o fio.


 Quando eu esqueci, 

não me preocupei, 

lembrei-me de novo,

e aos poucos os intervalos 

foram diminuindo,

os intervalos começaram a 


desaparecer,

uma continuidade surgiu.





  

  Hoje minha consciência se tornou 


contínua, 


eu não preciso usar a mente. 

Assim não há 


nenhum planejamento,


 desse modo eu ajo


 a partir da minha consciência,


 não a partir da minha mente. 

Portanto não há nenhuma 

necessidade de qualquer desculpa, 


nenhuma 

necessidade de dar qualquer 

explicação. 


Assim 


Eu Sou 


o que eu quero Ser, 


ou o que quer que eu seja; 

não há nada para esconder. 


O que quer que eu seja, 


Eu Sou


Eu não posso fazer mais nada. 


Eu estou semprenum estado 

de contínua lembrança. 

Através dessa lembrança,


 dessa mentalidade, 

surgiu a autêntica religião, 

surgiu a autêntica moralidade.
  
  Isso é o que os Hindus chamam de 


auto-lembrança, 


o que Buda chamou 

de mentalidade correta, 


o que Gurdjieff 

costumava chamar de 


auto-relembrar, 


o que Krishnamurti chama de 

consciência.


 Seja como for:


 Eu Sou.







  Eu não preciso repetir na minha 


mente, 


“Estou caminhando”.


Se eu repetir,



isso não é lembrança.


Eu estou sempre 

não verbalmente 

consciente de que ‘Estou 


caminhando, 


estou comendo, estou falando, 

estou escutando’.

O que quer que eu faça,

o meu 

‘Eu’ interior nunca é esquecido;


 e isso permanece.





  

  Isso não é minha auto-


consciência.


Isso é 

minha consciência do Eu.


 Auto-consciência é ego.

Consciência do Eu é asmita...


pureza, somente estou 

cônscio de que


 ‘Eu sou’.
  
  Geralmente, sua consciência está 


dirigida para o objeto.

Você olha para mim: 


toda sua consciência se move 


na minha direção 


como uma flecha. 

Mas você está flechado


 em direção a mim. 

Porém,


 sou um arqueiro diferente. 

Eu tenho uma dupla-flecha


um lado dela mostrando-se a mim, 

outro lado mostrando-se a você. 


Uma dupla-

flecha é auto-lembrança. Eu Sou o que Eu Sou, e o que Eu Sou contém tudo o que eu preciso Ser. Seja exatamente aquilo o que os outros mais temem: seja você mesmo!
  
Ser ou não Ser? Eis a questão.
             
                                                        “Eu Sou”

                                                                            “SALVE EU SOU”



"...e eles (os filhos de Israel) me disseram: Qual é o seu nome? Que lhes direi? E disse Deus a Moisés: Eu sou o que sou. E disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: 'Eu sou' me enviou a vós."
(Êxodo, III, 13,14)