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Na majestosa clemência do tempo e espaço,tornei-me uma estrela, e tenho todo o infinito para explorar. "Mesmo que pequena ou não." Queira

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sábado, 19 de março de 2011

Prega Dor?




Fiquei estarrecido quando chegou ao 

meu conhecimento que já existem até agência de 

pregadores pois sinceramente isso é um absurdo. 

O Locutor existe o caricata, o soft, comercial, narrador 

bem se for enumerar existem várias classificações de 

profissionais para cada tipo de publicidade e mídia mas 

pegador “MISERICÓRDIA”.


Em nossos dias — para tristeza do Espírito Santo — 


pertencer a uma agência de pregadores tornou-se 


comum e corriqueiro. E os convites para ingressar 


nessas agências chegam principalmente pela Internet. 


Nos sites de relacionamento encontramos comunidades 


pelas quais os internautas mencionam quem é o seu 


pregador preferido e por quê. Certa jovem, num tópico 


denominado “O melhor pregador”, declarou: “Não existe 


ninguém melhor que ninguém; cada um tem a sua 


maneira de pregar, e cada pessoa avalia segundo o seu 


gosto”.
Conheçamos alguns tipos de pregador e seus públicos-

alvo:

*Pregador humorista:

Diverte muito o seu público-alvo. 

Tem habilidade para contar fatos anedóticos (ou piadas 

mesmo) e fazer imitações. Ele é como o famoso 

humorista do gênero stand-up comedy Chris Rock. De 

vez em quando cita versículos. Mas os seus admiradores 

não estão interessados em ouvir citações bíblicas. Isso, 

para eles, é secundário.

*Pregador de vigília: 

Também é conhecido como 

pregador do reteté. Aparenta ter muita espiritualidade, 

mas em geral não gosta da Bíblia, principalmente por 

causa de 1 Coríntios 14, especialmente os versículos 37 

e 40: “Se alguém cuida ser espiritual, reconheça que as 

coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor… 

faça-se tudo decentemente e com ordem”. Quando ele vê 

alguém manejando bem a Palavra da verdade (2 Tm 

2.15), considera-o frio e sem unção. Ignora que o 

expoente que agrada a Deus precisa crescer na graça e 

no conhecimento (2 Pe 3.18; Jo 1.14; Mt 22.29). Seu 

público parece embriagado e é capaz de fazer tudo o que 

ele mandar.

*Pregador de congresso: 

Anda de mãos dadas com o 

pregador de vigília, mas é mais famoso. Segundo os 

admiradores dessa modalidade, trata-se do pregador que 

tem presença de palco e muita “unção”. Também 

conhecido como pregador malabarista ou animador de 

auditórios, fica o tempo todo mandando o seu público 

repetir isso e aquilo, apertar a mão do irmão ao lado, 

beliscá-lo… Se for preciso, gira o paletó sobre a cabeça, 

joga-o no chão, esgoela-se, faz gestos que lembram 

golpes de artes marciais… Exposição bíblica que é 

bom… quase nada!

*Pregador de congresso agressivo:

 É aquele que tem as 

mesmas características do pregador acima, mas com 

uma “qualidade” a mais. Quando percebe que há no 

púlpito alguém que não repete os seus bordões, passa a 

atacá-lo indiretamente. Suas principais provocações são: 

“Tem obreiro com cara de delegado”, “Hoje a sua 

máscara vai cair, fariseu”, “Você tem cara amarrada, mas 

você é minoria”. Estas frases levam o seu fanático 

público ao delírio, e ele se satisfaz em humilhar as 

pessoas que não concordam com a sua postura 

espalhafatosa.

*Pregador popstar: 

Seu pregador-modelo é o show-man 

Benny Hinn, e não o Senhor Jesus. É um tipo de 

pregador admirado por milhares de pessoas. Já superou 

o pregador de congresso. É um verdadeiro artista. Veste-

se como um astro; sua roupa é reluzente. Ele, em si, 

chama mais a atenção que a sua pregação. Seus 

admiradores, verdadeiros fãs, são capazes de dar a vida 

pelo seu pregador-ídolo. Eles não se importam com as 

heresias e modismos dele. Trata-se de um público que 

supervaloriza o carisma, em detrimento do caráter.

*Pregador milagreiro: 

Também tem como paradigma 

Benny Hinn, mas consegue superar o seu ídolo. Sua 

exegese é sofrível. Baseia-se, por exemplo, em 1 

Coríntios 1.25, para pregar sobre “a unção da loucura de 

Deus”.Cativa e domina o seu público, que, aliás, não 

está interessado em ouvir uma exposição bíblica. O que 

mais deseja é ver sinais, como pessoas lançadas ao 

chão supostamente pelo poder de Deus e fenômenos 

controversos. Em geral, o pregador milagreiro, além de 

ilusionista e “poderoso” (Dt 13.1-4), é aético e sem 

educação. Mesmo assim, ainda que xingue ou ameace 

os que se opõem às suas sandices e invencionices, o 

seu público é fiel e sempre diz “aleluia”.

*Pregador contador de histórias: 

Conta histórias como 

ninguém, mas não respeita as narrativas bíblicas, 

acrescentando-lhes pormenores que comprometem a sã 

doutrina. Costuma contextualizar o texto sagrado ao 

extremo. Ouvi certa vez um famoso pregador dizendo: 

“Absalão, com os seus longos cabelos, montou na sua 

motoca e vruuum…” Seu público — diferentemente dos 

bereanos, que examinavam “cada dia nas Escrituras se 

estas coisas eram assim” (At 17.11) — recebe de bom 

grado histórias extrabíblicas e antibíblicas.

*Pregador cantante: 

Indeciso quanto à sua chamada. 

Costuma cantar dois ou três hinos (hinos?) antes da 

pregação e outro no meio dela. Ao final, canta mais um. 

Seu público gosta dessa “versatilidade” e comemora: 

“Esse irmão é uma bênção! Prega e canta”. Na verdade, 

ele não faz nenhuma das duas coisas bem.

*Pregador massagista: 

É hábil em dizer palavras que 

massageiam os egos e agradam os ouvidos (2 Tm 4.1-5). 

Procura agradar a todos porque a sua principal 

motivação é o dinheiro. Ele não tem outra mensagem, a 

não ser “vitória”, principalmente a financeira. Talvez seja 

o tipo de pregador com maior público, ao lado dos 

pregadores humorista, popstar e milagreiro.

*Pregador sem graça:

É aquele que não tem a graça de 

Deus (At 4.33). Sua pregação tem bastante conteúdo, 

mas é como uma espada: comprida e chata (maçante, 

enfadonha). Mas até esse tipo de pregador tem o seu 

público, formado pelos irmãos que gostam de dormir ou 

conversar durante a pregação.

*Pregador chamado por Deus (1 Tm 2.7): 

Prega a Palavra 

de Deus com verdade. Estuda a Bíblia diariamente. Ora. 

Jejua. É verdadeiramente espiritual. Tem compromisso 

com o Deus da Palavra e com a Palavra de Deus. Seu 

paradigma é o Senhor Jesus Cristo, o maior pregador 

que já andou na terra. Ele não prega para agradar ou 

agredir pessoas, e sim para cumprir o seu chamado. Seu 

público — que não é a maioria, posto que são poucos 

os fiéis (Sl 12.1; 101.6) — sabe que ele é um profeta de 

Deus. Esse tipo de pregador está em falta em nossos 

dias, mas não chama muito a atenção das agências de 

pregadores. A bem da verdade, estas também sabem que 

nunca poderão contar com ele…

Qual é a sua modalidade preferida, 

prezado leitor?

 Você pertence a qual público? 

E você, 

pregador,

 qual dos 

perfis apresentados mais lhe agrada?

Onde Está?


Certa vez houve um homem 


Comum, como um homem qualquer


Jogou pelada descalço


Cresceu e formou-se em ter fé.
Mas nele havia algo estranho
Lembrava ter vivido outra vez


Em outros mundos distantes e assim 
acreditando se fez.
E acreditanto em si mesmo


Tornou-se o mais sábio entre os seus


E o povo pedindo milagres


Chamava esse homem de Deus.
E enquanto ele trabalhava


Na sua tarefa escolhida


A multidão se aglomerava


Perguntando o segredo da vida.
E ele falou simplismente


Destino é a gente que faz


Quem faz o destino é a gente


Na mente de quem for capaz.
E vendo o povo confuso 


Que terrível, cada vez mais lhe seguia


Fugiu pra floresta sozinho 


Pra Deus perguntar pra onde ia.
Mas foi sua própria voz que falou 
Seja feita a sua vontade


Siga o seu próprio caminho 


Pra ser feliz de verdade.
E aquela voz foi ouvida


Por sobre morros e vales


Ante ao messias de fato 


Que jamais quis ser adorado!

terça-feira, 1 de março de 2011

Melhor Assim, Do Que Ter Aquela Velha Opinião Formada Sobre Tudo!


De quantas mortes é feita a vida?


 Eu creio que “aos homens é dado 
morrer uma vez só e depois disso, o juízo”. 


Mas antes que cheguemos ao 
instante final denominado morte física, antes que o corpo  separe-se da 
alma e do espírito,  


de quantas mortes foi feita a vida?


 Nisso eu quero pensar. 


Quero pensar nas pequenas mortes de cada dia.


 Quero pensar nas células do corpo, 

que por se renovarem periodicamente, 

estão sempre descartando as antigas. 

Quero pensar nos sonhos  que acalentamos,

 e que um dia,

 foram sepultados antes mesmo de virem à existência.  

Quero pensar nos cenários que compuseram a nossa história 

e que saíram de cena.

 Houve um dia em que apagamos a luz daquela casa pela última vez. 
Houve um momento em que o nosso cotidiano se desfez.


 Houve um instante em que a cisão foi inevitável.


 Houve uma hora em que a paisagem mudou. 


Houve um tempo em que o amor que juramos eterno foi sacrificado. 


Houve um ano em que o caminho conhecido não pode mais ser percorrido.  


Pequenas mortes que aconteceram ao longo da vida que é viva,


 que flui, 


que é dinâmica,


 que segue o seu curso como o rio segue para o mar.


 Pequenas mortes que se interpuseram em nosso caminho e das quais, 


muitas vezes, 


 nem nos damos conta a não ser quando 


tudo se constitui num grande passado.  


A isso os esotéricos dão o nome de ciclos da vida. 


Para eles, 


alguma coisa cármica se cumpre no momento em que a vida se renova. 


Para nós, 


alguma coisa peremptória aconteceu, 


mas só percebemos quando tudo já se cumpriu, 


quando fatias da realidade foram tombadas e desmembradas de nós.

Sem os ciclos que se completam de tempos em tempos, 


não avançaríamos, 
não haveria evolução e nem aprendizado. 


O que nos faz seres à imagem e semelhança de um Deus que nunca muda,

 paradoxalmente,

 é a nossa capacidade de transformação

 e de incessante busca por valores definitivos. 

O que nos leva a descartar os provisórios. 

Não importa muito que ,

 na maior parte das vezes, 

troquemos valores provisórios por outros valores igualmente provisórios. 

O que importa é a sede que impulsiona a busca e impede a estagnação. 

Enquanto há busca, 

há confronto. 
Enquanto há confronto,

 há renovação. 

Enquanto há renovação, 

há vida espiritual sendo lapidada

 até que todos cheguemos à unidade da fé,
 à medida da plenitude do conhecimento de Cristo.

 O que caracteriza um ser espiritual é que a sua vida é formada por ciclos 
que morrem para dar lugar a outros ciclos que renascem.

Mas nem todos são espirituais. 


Entre a humanidade 


existem aqueles que parecem estar totalmente satisfeitos com o mundo. 


Não há nada mais terrível 

do que uma pessoa plenamente satisfeita com o que o mundo lhe oferece.  

São supérfluas,

 vazias, 

ocas, 

sem conteúdo. 

São cidadãs desta terra e dela usufruem até o caroço.

 Pertencem a esse sistema mundano e são parte integrante dele,

 como o são o pó e a cinza da qual foram feitas.
A característica dessas pessoas é a acomodação espiritual. 


 Adquirem um conjunto de dogmas e de crenças

herdadas pela tradição e deles não se separam até o último suspiro.  

Não investigam,

 não indagam,

 não perquirem, 

não ousam colocar em cheque as teorias prontas 

que lhes foram incutidas. 

Torcem para o mesmo time, 

até quando o time já não existe mais. 

Cultuam o mesmo ídolo até quando o ídolo já se arrebentou. 
Rendem tributos ao deus da macroeconomia 


até quando já não sabem mais onde colocar  dinheiro. 

Valorizam as atividades de dominação 
econômica até serem totalmente dominados por ela. 


Morrem sem aproveitar o último átimo de vida para gritar por socorro. 

Morrem 
avalizando o humanismo que nada pode fazer para lhes impedir a morte. 
Morrem  endossando o sistema pelo qual viveram, 


lutaram e se perderam.
 Eu conheço gente assim. 


Gente que se declara francamente a favor do 
mundo e que ainda no leito de morte faz uma declaração de amor para 
esse sistema de coisas falidas. 


 Essas pessoas  me fazem pensar que eu 
não sou daqui. Minha vida é caracterizada por mudanças. 


E graças a Deus por isso.


 O que eu acreditava a 20 anos atrás, 


não acredito mais. 


O que eu 
pensava a quinze anos atrás, 


não penso mais. O que eu sentia há dez anos atrás,

 não sinto mais. 

O que eu fazia há cinco anos atrás, 

não faço mais. 

 As matérias elegíveis da minha vida mudaram de foco. 

Graças a Deus por isso. 

E quanto maior a mudança, 

maior é o sentimento de que  
Deus  me move e me direciona para cima e para o alto.

Quando Ele me move, 


eu me movo. 


E enquanto Ele me mover, 


serei uma 
metamorfose ambulante sem aquela  velha 


opinião formada sobre tudo.