Uma pergunta crônica sobre liderança é:
A liderança
é nata ou se aprende?
Bem,
existem correntes de
pensadores e estudiosos sobre o tema que
apresentam visões diferentes sobre o gênesis da
liderança.
Pertenço ao grupo que considera a
liderança nata.
E que apesar de poder ser
desenvolvida em todos,
aqueles que têm vocação
para tal sempre serão os mais destacados,
requisitados e promissores por sua eficiência e
eficácia na arte de liderar.
Uma ilustração que sempre uso ao trabalhar o tema,
é a de trazer a nossa memória a imagem de crianças
muito pequenas brincando em um parque de
diversões.
Sempre identificamos no meio delas
aquela que conduz o grupo,
que leva as outras
crianças para os brinquedos de seu interesse e
conserva carismaticamente os pequeninos a sua
volta.
Peter Drucker,
o “pai da administração moderna”,
há décadas lançou esta pergunta na atmosfera dos
negócios.
Tornar-se um líder não necessariamente
vem a ser um bom líder.
Por mais que se repita esta frase,
fico impressionado como as organizações não a
levam a sério na hora de preparar e selecionar seus
futuros líderes.
Centenas de publicações apresentam as dificuldades
que as organizações estão enfrentando por elencar
líderes fracos e despreparados para conduzir
grandes projetos e equipes.
Esses mesmos líderes acabam por não reconhecer
suas dificuldades e fraquezas,
e não modificam seu comportamento...
O resultado desta prática tem por
promover algumas situações:
O descrédito do líder em questão,
a divisão das forças propulsoras de mudanças,
o enrugamentos organizacional e seu possível
colapso.
Drucker dizia que se você não é um líder nato
(são poucos os que geralmente o sabem que são)
o melhor caminho é procurar qualificação e,
sim,
aprender a liderar,
da mesma forma que você aprendeu
matemática ou português.
A qualificação também de
nada adianta se você não tiver atitude de líder.
E isso é nato!
O próprio Drucker deu a dica das oito atitudes
essenciais de um bom líder:
1. Perguntar sobre as
providências a serem necessariamente tomadas;
2. Buscar as coisas certas para a organização;
3. Ter um plano de ação claro;
4. Não fugir das responsabilidades;
5. Ser um bom comunicador;
6. Ter foco em oportunidades, não em problemas;
7. Transformar as reuniões em acontecimentos
produtivos;
8. Usar o pronome pessoal “nós” e evitar o “eu”.
Lembre-se que quando Deus chamou o povo Hebreu
para sair do Egito, Ele não gritou para todos: Saiam
daí!!! Pelo contrário, separou um grande e
preparado líder e lhe deu essa missão. Moisés a
cumpriu brilhantemente.
Portanto, se você é um líder ou deseja ser um líder,
observe sua atitude, busque crescimento e
qualificação, sempre!