É curiosa a nossa situação de filhos da
terra.
Estamos cá numa breve visita
e não sabemos com que
fim,
ainda que por vezes possamos pressenti-lo.
Face à vida cotidiana não é preciso
refletir
muito:
estamos uns para os outros.
Principalmente para aqueles cujo sorriso
e bem estar depende da nossa felicidade;
mas também para tantos desconhecidos
cujo destino nos vincula uma simpatia.
Penso mil vezes ao dia que
a minha vida externa,
e interna
se baseia no trabalho de outros homens,
vivos ou mortos.
Sinto que devo esforçar-me para dar
na mesma medida que recebi,
e continuo a receber.
Sinto-me inclinado à ser moderado,
oprimido muitas vezes pela impressão
de necessitar do trabalho dos outros.
Pois não me parece que as diferenças
de classe se justifique,:
em última instância,
baseiam-se na força.
E creio que uma vida exterior modesta
e sem pretensões é boa para todos:
Quer para o corpo,
Quer para a alma.
Sabias palavras de Einstein!
E que assim seja.
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