Não existe nada permanente,
exceto a mudança.
Porém,
mudar e mudar para melhor são coisas diferentes.
As pessoas não resistem às mudanças,
resistem a ser mudadas.
É um mecanismo legítimo e natural de defesa.
Insistimos em tentar impor mudanças,
quando o que precisamos é cultivar mudanças.
O dinheiro,
por exemplo,
muda as pessoas
com a mesma freqüência com que muda de mãos.
Mas,
na verdade,
ele não muda o homem:
apenas o desmascara.
Esta é
uma das mais importantes constatações já realizadas, pois auxilia-nos a identificar quem nos cerca:
se um amigo,
um colega ou um adversário.
Infelizmente,
esta observação,
não raro,
dá-se tardiamente,
quando danos foram causados,
frustrações foram contabilizadas,
amizades foram combalidas.
Mas antes tarde,
do que mais tarde.
Os homens são sempre sinceros.
Mudam de sinceridade,
nada mais.
Somos o que fazemos
e o que fazemos para mudar o que somos.
Nos dias em que fazemos,
realmente existimos:
nos outros apenas duramos.
Segundo William James,
a maior descoberta da humanidade
é que qualquer pessoa pode mudar de vida,
mudando de atitude.
Talvez por isso
a famosa Prece da Serenidade seja tão dogmática:
mudar as coisas que podem ser mudadas,
aceitar as que não podem,
e ter a sabedoria para perceber a diferença entre as duas.
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