O psicopata não sofre.
Ele não tem sentimento de culpa.
O psicopata tem uma loucura sã.
Ninguém é mais simpático e sedutor
que o psicopata.
Eles sorriem, envolvem.
Muito psicopata,
que a família interna,
sai do hospício em uma semana.
Os médicos dizem:
“Mas ele não tem nada!.”
Eles se fazem amar,
até o momento em
que seu interesse é contrariado.
Então,
ele pode até matar,
na boa,
como um ato corriqueiro.
Com uma lógica sinistra:
“Me contrariou, aí eu matei”.
Ninguém mente melhor que um psicopata.
Eles são sempre vítimas,
até de suas vítimas vivas ou mortas.
Hoje,
nas novelas de TV,
temos sempre um psicopata:
Maria de Fátima, Flora, a Clara de agora…
tudo psicopata.
E fazem sucesso porque a ausência
de culpa lhes fascina.
Talvez,
eles sejam a tara do nosso tempo.
Já houve a histeria do século 19,
a melancolia do século 20…
Hoje,
o grande surto são os psicopatas,
frutos do excesso de violência,
do terrorismo
e do sucesso a qualquer preço.
Talvez eles sejam até uma
necessidade de mercado.
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