Empresas vem experimentado certa
frustração com o desempenho dos
contratados. Eles se revelam
imediatistas e refratários à autoridade
dos
superiores.
Essa é a geração Y, nome dado aos
jovens que vieram ao mundo entre 1980
e 2000, na era
da internet. São pessoas elétricas,
capazes de fazer várias coisas ao mesmo
tempo sem
perder o foco. Também são
questionadoras e pouco pacientes para
aguardar que as coisas
aconteçam em seu devido tempo,
principalmente na vida profissional.
Nem todos os jovens
brasileiros são assim. Talvez 20%
sejam, se tanto. Mas, em algumas
empresas, ao peneirar
os candidatos, elas buscam exatamente
aquilo que vai gerar controvérsias em
curto prazo:
atualização e ambição. Jovens com esse
perfil não estão dispostos a cumprir
ordens sem
entender a razão, ou a aceitar tarefas
rotineiras e sem desafios, ou a esperar
dois anos por
uma oportunidade de promoção. A
urgência da geração Y se choca com o
pragmatismo da
geração anterior, que ocupa os
principais cargos nas empresas. Ai está o
erro. Não é bem
um erro, é um desencontro. As empresas
estão contratando os expoentes da
geração Y, e
eles estão mostrando na prática aquilo
que os diferenciou no processo seletivo.
Ou nossas
empresas mudam o processo e passam a
contratar jovens que não sejam tão Y,
ou os
superiores aprendem a conviver melhor
com a pressa dos subordinados. Para
mim, a
segunda opção não é apenas
recomendável. É inexorável.
A Geração Y, também referida como
Geração millennials ou Geração da
internet é um conceito em
sociologia que se refere, segundo alguns
autores, à estatística dos nascidos após
1980 e,
segundo outros, de meados da década de
1970 até meados da década de 1990,
sendo
sucedida pela geração Z.
Características
Esta geração desenvolveu-se numa época
de grandes avanços tecnológicos e
prosperidade
econômica.
Os seus pais, não querendo repetir o
abandono das gerações anteriores,
encheram-os de
presentes, atenções e atividades,
fomentando a sua auto-estima.
Cresceram vivendo em ação, estimulados
por atividades, fazendo tarefas múltiplas.
Acostumados a conseguirem o que
querem, não se sujeitam às tarefas
subalternas de início
de carreira e lutam por salários
ambiciosos desde cedo.
Uma de suas características atuais é a
utilização de aparelhos de telefonia
celular para muitas
outras finalidades além de apenas fazer e
receber ligações como é característico
das
gerações anteriores.
Enquanto grupo crescente, tem se tornado
o público-alvo do consumo de novos
serviços e na
difusão de novas tecnologias. As
empresas desses segmentos visam
atender esta nova
geração de consumidores que se constitui
um público exigente e ávido por
inovações.
Preocupados com o meio ambiente e
causas sociais, essa nova geração tem um
ponto de
vista diferente das gerações anteriores
que viveram épocas de guerras e
desemprego, com o
mundo praticamente estável e mais
comodo a liberdade de expressão, esses
jovens
conseguiram se preocupar com valores
esquecidos como vida pessoal, bem-estar
e
enriquecimento pessoal.
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